Roteiro de viagem para conhecer Lisboa e arredores

LISBOA (1)

Roteiro de viagem para conhecer Lisboa e arredores

Lisboa nossa pequena e famosa Lisboa, com seus pastéis de Belém e o encantador Mosteiro dos Jerônimos, não deixa ninguém de fora, em cada pequena rua uma descoberta. Ótima culinária regada a bons vinhos, peixes e azeites. Preparamos um roteiro especial de 10 dias que farão você aproveitar ao máximo as belezas e encantos da região!

 

Primeiro dia Lisboa

 

Uma boa sugestão de passeio em Lisboa é visitar o bairro Belém, que apesar de ficar um pouco afastado da região central, é um daqueles locais que não podem deixar de ser visitados mesmo por quem tem pouco tempo para explorar a cidade. Quatro de suas principais atrações turísticas: a Torre de Belém (visita interna), o Padrão dos Descobrimentos e o Mosteiro dos Jerônimos (visita interna), finalizando com um delicioso café na confeitaria Pastéis de Belém e passeio panorâmico pela linda Lisboa.

 

Segundo dia Cabo da Roca e a orla de Cascais

A 15 kilômetros do Centro de Lisboa , a caminho de Sintra, fica o Pequeno Palácio de Queluz, onde nasceu e morreu D.Pedro I. É uma linda construção em estilo clássico-barroco, com magníficos jardins geométricos , cheio de lindas estátuas e fontes, um estilo menor do famosos Palácio de Versalhes.

Próxima parada é a linda Sintra, uma pequena cidade medieval, cheia de verdes, montes e lindos palácios. Era o local escolhido pela Alta Burguesia Portuguesa e Europeia, para as férias de veraneio. Sintra, tem o mais lindo castelo de toda a Europa, castelo da Pena, lá no alto, em cima dos montes. Um dos pontos altos da cidade , é o Centro Histórico, cheio de lojinhas de souvenirs e e charmosos restaurantes,  sempre lotados de turistas. Imperdível.

A costa de Portugal possui alguns trechos repletos falésias, grande paredões rochosos junto ao mar. Um deles se destaca por ser o ponto mais a oeste da Europa continental, o Cabo da Roca, que se encontra a poucos minutos de Lisboa.

A vista dos paredões e rochas junto ao Oceano Atlântico é impressionante.

Uma placa no mirante do Cabo da Roca indica as coordenadas geográficas, a altitude e também apresenta um verso do poeta português Luís Vaz de Camões, que em sua obra “Os Lusíadas” faz menção ao local no verso “aqui, onde a terra se acaba e o mar começa”.

 

Depois de visitar o Cabo da Roca continuamos nosso passeio pela costa da região percorrendo a estrada nacional 247, deixando Sintra para explorar o território de Cascais. Uma parada num ponto conhecido por Boca do Inferno, um paredão de rochas que forma uma gruta, com uma espécie de cavidade, que recebeu este nome devido ao forte barulho que as ondas fazem ao se chocarem contra as pedras em dias de mar agitado. O entorno deste local é bem turístico, com restaurantes e lojinhas. Em Cascais caminhada no calçadão próximo à Praia da Ribeira, uma zona bem tranquila, repleta de barcos de pescadores, onde também há uma grande marina e uma fortaleza antiga chamada “Cidadela de Cascais”, que atualmente funciona como um museu. Finalizando o dia, uma passada pelo maravilhoso cassino de Estoril, cheio de belos jardins, salão de jogos, lindos bares, maravilhosos restaurantes, e até uma “ disco”.

 

Terceiro dia Vilamoura e Sagres

 

Além do golfe, Vilamoura oferece uma ampla variedade de instalações desportivas. Uma escola de equitação, campos de ténis e squash, caminhos para bicicletas e caminhadas pelos sapais protegidos, bowling na relva e um clube de tiro complementam os desportos aquáticos disponíveis na Marina e nas praias que poderão ser escolhidos o passeio conforme sua preferência.
Em Sagres locais históricos:

Fortaleza de Sagres, Rosa dos Ventos, Igreja de Nossa Senhora da Graça

Locais históricos no Cabo de São Vicente: Fortaleza
Farol do Cabo São Vicente, Locais arqueológicos da região de Sagres:
Monumentos megalíticos
Ruínas romanas
O nome de “Sagres” deriva do nome sagrado dado pelos Romanos a este promontório, Promontorium Sacrum, local onde o pôr-do-sol fazia as águas fervilhar. As ruínas mais importantes da região incluem uma residência, termas e tanques de salga de peixe na Boca do Rio, bem como vestígios de uma residência e de tanques de salga de peixe na Praia de Salema. A praia do Martinhal contém vestígios de um grande centro de cerâmica com três fornos usados para a produção de ânforas, e nas pequenas ilhas em frente ao Martinhal também se encontram ruínas de tanques de salga de peixe.

 

Quarto dia – Évora: a cidade mais romântica do Alentejo

Évora deve o seu nome original Ebora aos Celtas e é uma das cidades históricas mais belas do mundo. Os Romanos construíram o seu templo glorioso em honra do imperador Augusto e a nobreza portuguesa mandou erguer palácios imponentes, capelas, conventos, igrejas e a majestosa catedral gótica. Vestígios de diferentes épocas e civilizações mantêm-se praticamente intactos numa cidade onde as pessoas passeiam por ruas calcetadas medievais. Amplas arcadas cedem passo a pitorescas praças, onde se encontram lojas de artesanato e modernas boutiques de marcas. Os cafés com esplanadas convidam-no a relaxar, enquanto os bares e restaurantes oferecem uma viagem gastronómica pela região sul do país. Deixe as preocupações do mundo moderno e acolha o charme de Évora – a cidade mais romântica do Alentejo!
Locais para passeios: Templo Romano de Évora ou Templo de Diana, Sé Catedral, Convento do Calvário, Capela dos Ossos, Convento de Santa Clara, Aqueduto Água de Prata e Paço dos Duques de Cadaval.

Quinto dia – Coimbra

 

Envolvo em história e desde há muito considerado o centro cultural e intelectual de Portugal, o distrito de Coimbra é um destino intemporal que inspirou a obra de poetas e escritores aclamados, uma longa tradição de serenadas de Fado cheias de sentimento e um legado singular de alegres rituais académicos. Coimbra estende-se ao longo do encantador rio Mondego (o maior rio nacional) e está situada entre os distritos de Aveiro e Viseu.
Locais a visitar: Igreja de Santa Cruz, Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, Mata Nacional do Choupal, Quinta das Lágrimas e Universidade de Coimbra.

Sexto dia Vale do Douro

O Vale do Douro também podia ser chamado de vale encantado tal a beleza e encantamento que as suas paisagens oferecem.
Com partida do Porto, onde o rio desagua e onde desaguam também os vinhos do Douro (de mesa) e do Porto (vinho generoso) produzidos nas suas encostas, podemos conhecer de várias maneiras esta Paisagem Cultural, classificada Património Mundial: por estrada, de comboio, num barco de cruzeiro, ou até de helicóptero. Nenhuma delas nos vai deixar indiferentes.

Começamos por visitar em Vila Nova de Gaia, o Museu do Douro, Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, Pinhão, ocastelo de Numão e apreciar a vista sobre o horizonte. Pouco mais a leste fica o Parque Arqueológico de Foz Coa, uma galeria de arte rupestre ao ar livre classificada Património da Humanidade, assim como o respetivo Museu em Vila Nova de Foz Coa, Parque Natural do Douro Internacional, Alto Douro Vinhateiro é também a mais antiga região vinícola demarcada do Mundo. Por isso dos frutos da terra e do trabalho do Homem se fez este vinho e estas paisagens únicas.

 

Sétimo dia – Guimarães e Braga

Guimarães e a Braga, que são as principais cidades do Minho. Guimarães, nossa primeira parada, fica situada entre colinas e é considerada o Berço da Nação portuguesa. Em 2001 foi declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO.

Conhecemos Guimarães à pé, começando pelo alto da cidade e pela sua construção mais imponente: o Castelo de Guimarães com sua grande torre quadrada. O Castelo de Guimarães, construído em formato de escudo no século X,  para proteger a cidade dos invasores, foi ampliado no século XII, passando a ser usado como palácio e onde teria nascido o primeiro rei de Portugal. A construção é belíssima e impressiona pela grandeza e outros locais: Capela de São Miguel, Pia batismal onde D. Afonso Henrique foi batizado, Paço dos Duques de Bragança, bairro medieval, Padrão do Salado.

Após o almoço nos dirigimos para Braga, a 25km de Guimarães onde passaremos por: Jardins e Pousada de Santa Marinha da Costa, Santuário de Bom Jesus do Monte, Elevador do Bom Jesus, Jardim de Santa Bárbara, Sé de Braga, Restaurante Brac, ruinas romanas e Carril de Gambas

Oitavo dia – Viana do Castelo

 

Situada na foz do rio Lima, entre o mar e as montanhas, a atrativa cidade de Viana do Castelo está imersa em tradição. Historicamente, a cidade foi um ponto de partida crucial durante a Era dos Descobrimentos, quando muitos exploradores portugueses embarcaram para descobrir o mundo ainda desconhecido.

Atualmente, Viana do Castelo possui um próspero porto de pesca, reconhecido pela sua arquitetura avançada com influências manuelinas e renascentistas e um inovador design contemporâneo. No sopé da colina de Santa Luzia, as estreitas ruelas calcetadas são ladeadas por belos palacetes e solares construídos ao longo de séculos. A bela praia do Cabedelo estende-se ao longo do estuário do Lima.

Faremos passeios por: Igreja da Misericórdia, Citânia de Santa Luzia, Parque Nacional da Peneda-Gerês, Termas de Peso (Melgaço),
Castelo de Melgaço,Centro Tesal Termas de Monção (Monção)
Núcleo Megalítico do Mezio (Arcos de Valdevez),Castelo de Santa Cruz (Arcos de Valdevez)e Mosteiro de Ermelo (Arcos de Valdevez)
Nono dia – Porto

O Porto é uma cidade encantadora, situada nas encostas do Rio Douro já próximo da sua foz. Classificada como Património Mundial pela UNESCO graças aos seus belos monumentos e edifícios históricos, como a imponente Sé ou a Torre dos Clérigos, o Porto é a segunda maior cidade de Portugal e possui vistas soberbas sobre as mundialmente célebres Caves do Vinho do Porto, na margem oposta do rio, em Vila Nova de Gaia. Embora amplamente industrializado, o Porto oferece uma síntese harmoniosa de atrações antigas e contemporâneas.

O distrito do Porto é um dinâmico centro de comércio e indústria, repleto de bonitas vilas e cidades prósperas.

Locais dos passeios: Caves do Vinho do Porto (Vila Nova de Gaia), Sé Catedral,
Torre dos Clérigos, Casa da Música, Palácio da Bolsa, Museu de Serralves, Antiga Cadeia da Relação, Edifício do Instituto do Vinhos do Douro e Porto, Jardim de São Lázaro,Jardim do Passeio Alegre, Citânia de Sanfins (Paços de Ferreira),Termas de São Vicente (Penafiel)
Casa do Arco, ou Casa dos Cinco Moinhos (Maia) e Museu Municipal Abade Pedrosa (Santo Tirso)
Décimo dia – Aveiro, Batalha e Óbidos.

 

A cidade de Aveiro foi há tempos um grande porto de mar e é hoje conhecida como a “Veneza Portuguesa“, com os seus coloridos moliceiros semelhantes a gôndolas, com lagoas naturais e uma elegante arquitetura do século XIX. É um local especial onde o antigo se conjuga com o moderno. Ao longo da ria de Aveiro encontramos   Ílhavo, uma cidade à beira-mar que ostenta o património marítimo de Aveiro e onde está sediada a famosa fábrica de porcelana da Vista Alegre.

 

Saída em direção a Aveiro, visita à igreja da Misericórdia e ao Ecomuseu da Troncalhada. Em seguida, percorrendo a ria de Aveiro chegamos a Ílhavo onde vamos visitar a famosa fábrica de porcelanas Vista Alegre, tendo oportunidade de comprar uma destas magníficas peças.

 

A cidade da Batalha deve a sua origem à construção do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Esta construção resultou do desfecho da batalha de Aljubarrota travada entre o exército Português a comando de D. João I, Mestre de Avis e Nuno Alvares Pereira contra o exército Castelhano sob o comando de D. João I de Castela. A batalha deu-se no campo de São Jorge, nas imediações da vila de Aljubarrota, entre os concelhos de Porto de Mós e Alcobaça. Como agradecimento à Virgem Maria pela Vitória sobre os Castelhanos, D. João I mandou construir o mosteiro de Santa Maria da Vitória.

 

Passeios ao mosteiro dominicano mandado edificar em honra da Virgem Maria em 1386, por D. João I, é um dos mais significativos edifícios do gótico tardio português e do estilo Manuelino. E No Mosteiro da Batalha encontra-se o mais importante núcleo de Vitrais Medievais Portugueses, visíveis na Capela-Mor e na Sala do Capítulo. Pode também observar o grandioso túmulo de D. João I e D. Filipa de Lencastre, entre outros túmulos da casa real portuguesa como são os casos dos infantes D. Pedro ou D. Henrique.

 

A vila de Óbidos desempenhou um importante papel no pentágono defensivo dos cinco castelos do centro do reino, idealizado pelos Templários. Posteriormente foi dada como prenda de casamento à Rainha D. Isabel, por Dom Dinis. O seu traçado original sofreu algumas alterações importantes devido ao terramoto de 1755. Nos dias de hoje, faremos o passeios pelas suas ruas estreitas com as casas caiadas de branco que relembram a presença árabe em Óbidos. Com visita aos locais mais emblemáticos são o Castelo de Óbidos, o Museu Paroquial – Igreja de S. João Batista, o Portal da Vila de Óbidos e a Igreja da Misericórdia.

 

O nosso associado em Lisboa é a Brasileiros Tours.

Acompanhe  o nosso blog e saiba esta e outras dicas importantes sobre os destinos em que atuamos.

No Comments

Post A Comment